Eu teria milhões de boas palavras para escrever aqui. Eu teria centenas de historias para contar. Poucas delas com um talvez final feliz e a maioria com sofrimento. Sei que isso aqui parece mais um dos livros “desventuras em series”, no qual eu recomendo ler, cheio de tristes palavras. Mas o que eu, pobre imortal posso dizer?
“Viver aqui como um semideus é agüentar as dores em ser metade diferente e metade normal.”
Eu agradeceria a Zeus pelas suas benfeitorias, eu abraçaria todos os amores que eu tive (pouquíssimos), eu correria no campo com você. E eu sei que você sabe que por mim esse campo seria infinito, um campo verde com flores das mais belas e também imortais. Eu fugira da kryptonita como um louco qualquer ou como Clark Kent. Eu escreveria na água o quanto gostei de estar com você e o quanto foi bom os momentos felizes que tive (pouquíssimos). Eu escreveria na água até nela ficar marcado todas essas historias. Eu agradeceria por viver sempre com esse poder, até perdê-lo de tanto elogiá-lo. Eu deitaria no céu contanto nuvens e mais nuvens de algodão só para relaxar e passar o dia olhando para o céu perfeito ao nosso redor. Não ao nosso redor, em cima de nossas cabeças. Assim então, tentaria capturá-lo se fosse este o seu desejo. Eu comeria aquela maçã mais suculenta do melhor pomar do mundo, mas mesmo assim ainda estaria com cede. Eu escutaria as mais lindas músicas, aquela música, cantaria e no seu fim esperaria que você voltasse. Eu pularia cada poça de água enquanto a chuva caísse sobre mim. Eu colocaria o meu maior sorriso lembrando velhas historias engraçadas. É, eu faria tudo isso. Mas o que deu pra fazer foi... chorar.
Infelismente por: Kahh B. Rodrigues HF.