segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MEU ANO EM UMA PLAYLIST

Esse foi o pior e o melhor ano de minha vida. É sempre assim, né? Queria poder resumir tudo em um grande texto, com as morais do que eu aprendi e com estrondosos parágrafos emocionantes. Não dá. As coisas que aprendi, que vivenciei, que descobri e conheci são tão pessoais que o texto chegaria em algo abstrato. Ou bizarro mesmo. 

Das atitudes egoístas que tomei, as péssimas decisões que a vida e seus passageiros tomaram aos atos de sincero amor e situações de puro afeto que tive com as pessoas que realmente significaram algo importante para mim; essas sim eu posso simbolizar e descrever. E é na música que eu me refugio nesse 31 de Dezembro. 

Antes de postar minha playlist em ordem cronológica de aprendizagem (huh?), queria dedicar cada segundo dessa arte para os meus amigos, aqueles que estiveram no chão frio comigo, aqueles que abraçaram o metal quente e aqueles que me deram um bom tapa na cara. Queria agradecer a minha família por estar mais única do que nunca, mais sincera, menos medrosa. Queria agradecer à todos os monstrinhos na minha cabeça que me ensinaram que ou eu aprendo a viver com eles e com quem eu sou, ou vou acabar caindo na mesma armadilha; não ser quem eu realmente sou. É aprendendo com as marcas, as belas cicatrizes, que reconheço agora o que é realmente belo: o que é sincero. Do amor ao medo, há beleza apenas no que é sincero. Queria poder cortar meu coração e entregar para vocês, mas não sou tão vanguardista assim. Então aqui dedico minhas notas (adotadas) para vocês. 

E que 2013 seja mais leve, menos egoísta, menos cinza, que seja mais SELVAGEM, ROMÂNTICO, PURO E MAIS COLORIDO DE TINTA! Feliz Ano Novo, MI LINDXS! (FROM A YOUNG LOVER’S HEART <3 p="p">

Christina Perri – Distance
Mumford & Sons – Little Lion Man
Mascus Foster – I Was Broken
Sky Ferreira - Sad Dream
Bon Iver – I Can't Make You Love / Nick of Time
The Avett Brothers – A father's first Spring
Antony and The Johnsons – Cut The World
Taylor Swift – Red
Frightned Rabbit – State Hospital
Dry The River – Weights & Measures
Dry The River - No Rest
P!nk – Try
Florence + The Machine – Never Let Me Go
Bat For Lashes – All Your Gold
Paramore – In The Mourning
Ben Taylor – Not Alone
Dry The River – Family
Trixie Whitley – A Thousand Thieves
Ana Cañas - Aquário
Gabrielle Aplin – Home
Mumford & Sons – Below My Feet


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

Ela, sozinha.

Eu a encontrei, lá de longe do portão
Jogada no chão, entre a fumaça e a dor, entre os cães e os demônios
Pela janela eu a vi, de longe lá de onde
A casa estava em chamas, assim como minha cabeça
E assim como minha cabeça não tinha fogo, não mais
Só fumaça

Irritado, desesperado, sem vinho e prazer, seu choro me fez perder
A roupa velha, ela, velha, no chão, lá do portão, chorando, pela janela, entre a fumaça
Expulsei com ódio os penetras porque ninguém havia sido convidado
Ele saiu, ela me disse, ele saiu ela gritou

E foi assim que eu a encontrei, e ainda bem que ele não estava aqui
Jogada no chão, chorando, sem ele e agora comigo, eu odioso ela diria
Bêbada, mas da cabeça-sem-cabeça, de tristeza, foi bem assim que eu a encontrei do onde
Da janela, longe, entre o chão, chorando com os cães, sozinha

Eu agora aqui,
Ela, sozinha.

Pra definir coração de aquário

Pra definir coração de aquário
Tão grande que cabe até peixe baleia, tão cheio 
Transbordando
Feito de areia e pressão
Reluzente transparente, pra todos e pra solidão

Pra não deixar incerteza e explicação de novo 
E novo
Já quebrado de mar, pesado de sal 
Vindo da lua pra baú de pirata

Pra explicar coração de aquário
Escrever no chão frio, abraço com o próprio umbigo
Caneta, papel, palavras e mãos.

Pra falar coração, mãos de polvo e muito chão

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Vômito

E foi uma surpresa quando ele apareceu. Com sua espada e escudo em mãos, estava ali a me encarar. Confiante postura, enorme sorrisos, lá estava. No seu caminhar até a mim, suas palavras me alcançavam. Seu corpo dizia-me que queria. Cada vez mais perto, deitou-se em cima de mim e pôs-se de guarda. Iria proteger-me, destruir meus medos e meus desejos, me tomaria como seu troféu. 

Um segundo de pulsação e cicatrizes se formavam em seu rosto. Marcas que eu não havia deixado apareciam por todo o seu corpo. Seus olhos, vermelhos como sangue de um corte recente, me encaravam com ódio. Em um último beijo ele riu, suas palavras agora vomitava em minha boca. Seu ódio, seu desprezo, um ácido gosto azedo, antes puro como leite, agora denso com saber de melancolia. 

Meu choro não o impediu. Suas palavras se espalharam pelos meus lábios rasgando até meus peitos. Enquanto minhas lágrimas lavavam meu rosto, ele gargalhava. Estava finalmente livre para alcançar as estrelas com seu riso brutal. Puxou-me até o chão ao tempo em que seu rosto já estava normal. Balançava a cabeça com euforia, sacudindo meus ossos com sua nova força e fitando minha alma com seus enormes olhos. Olhos que cresciam se transformavam assim como seu sorriso em corte. Segurei com ambas as mãos o seu pescoço antes que ele alcançasse minha alma com sua navalha. Então, como se estivesse diante de uma torre, declamou “minhas vitórias agora são destemidas, minhas conquistas grandiosas, meus prazeres estão saciados.” Em um último ataque de força, atingiu-me com seus punhos, marchou com seu desprezo por cima de meu corpo. Então partiu. 

No chão, observei o céu sem muitas estrelas. Não era mais dia, não era mais noite. A única existência era de meu corpo envolto em sangue.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

O Travesseiro e A Última Parede

Caminhos pelo dia

Mãos, inúteis em confortar
Em metal repousa minha alma
Não as histórias, não aos contos, amaldiçoados poemas apenas

Da distância em que percorri à punição, não meus braços, não meus braços

Águas frias percorridas, lembranças do horizonte que nunca observei, agora transformadas em tinta
Manchas amarelas que revogam suas memórias em vermelho exaltando as mãos que antes não confortavam 


E as paredes, e as paredes! Proclamem seu trono, seus gritos de direito, proclamem o passado!
"Tu mereces, tu mereces, repetirás... Preso em teu rosto ficaremos e todos, a ti, notaram! Repetirás!

O inevitável do belo, do raciocínio ao estado de paranoia, o contínuo das correntes pesadas
Um dia o balanço irá ter seu fim, o movimento dos ventos pausará e uma decisão será feita

Eu digo mas minhas palavras não serão escutadas, apenas devo seguir e obedecer
Não poderei vencer o justo, mereço, eu devo, obedeço, continuo, sobrevivo
Sem as mãos, sem o sangue, sem o troféu, sem a lembrança capturada em gaiolas de ouro
A última assinatura do ambíguo que escreve que mereço, mereço a peste do pensamento e o vidro que reflete

Todos poderão dizer que um dia superaram o terremoto e ao fraco sobrará os contrários positivos
Então diga, por favor repita, porque a água fria está a correr, diga...
"Tu mereces, em teu quarto, em teu espaço selvagem, repetirás... Tu és sábio... Então repetirás!"

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"(...)
My head is off the ground
For a long time I was so weary
Tired of the sound, I've heard before,
The gnawing of the night time at the door,
Haunted by the things I've made
Stuck between the burning light and the dust shade.
I said now I used to think the past was dead and gone,
But I was wrong, so wrong, whatever makes you blind
Must make you strong, make you strong,
In my time I've melted into many forms
From the day that I was born (...)"

domingo, 12 de agosto de 2012

Marina Abramović: An Artist's Life Manifesto




1. An artist’s conduct in his life: 

– An artist should not lie to himself or others 
– An artist should not steal ideas from other artists 
– An artist should not compromise for themselves or in regards to the art market 
– An artist should not kill other human beings 
– An artist should not make themselves into an idol 
– An artist should not make themselves into an idol 
– An artist should not make themselves into an idol 


2. An artist’s relation to his love life: 

– An artist should avoid falling in love with another artist 
– An artist should avoid falling in love with another artist 
– An artist should avoid falling in love with another artist 


3. An artist’s relation to the erotic: 

– An artist should develop an erotic point of view on the world 
– An artist should be erotic 
– An artist should be erotic 
– An artist should be erotic 


4. An artist’s relation to suffering: 

– An artist should suffer 
– From the suffering comes the best work 
– Suffering brings transformation 
– Through the suffering an artist transcends their spirit 
– Through the suffering an artist transcends their spirit 
– Through the suffering an artist transcends their spirit 


5. An artist’s relation to depression:

– An artist should not be depressed 
– Depression is a disease and should be cured 
– Depression is not productive for an artist
– Depression is not productive for an artist 
– Depression is not productive for an artist 


6. An artist’s relation to suicide: 

– Suicide is a crime against life 
– An artist should not commit suicide 
– An artist should not commit suicide 
– An artist should not commit suicide 


7. An artist’s relation to inspiration: 

– An artist should look deep inside themselves for inspiration 
– The deeper they look inside themselves, the more universal they become 
– The artist is universe 
– The artist is universe 
– The artist is universe 


8. An artist’s relation to self-control: 

– The artist should not have self-control about his life 
– The artist should have total self-control about his work 
– The artist should not have self-control about his life 
– The artist should have total self-control about his work 


9. An artist’s relation with transparency: 

– The artist should give and receive at the same time 
– Transparency means receptive 
– Transparency means to give 
– Transparency means to receive 
– Transparency means receptive 
– Transparency means to give 
– Transparency means to receive 
– Transparency means receptive 
– Transparency means to give 
– Transparency means to receive 


10. An artist’s relation to symbols: 

– An artist creates his own symbols 
– Symbols are an artist’s language 
– The language must then be translated 
– Sometimes it is difficult to find the key 
– Sometimes it is difficult to find the key 
– Sometimes it is difficult to find the key


11. An artist’s relation to silence: 

– An artist has to understand silence 
– An artist has to create a space for silence to enter his work 
– Silence is like an island in the middle of a turbulent ocean 
– Silence is like an island in the middle of a turbulent ocean 
– Silence is like an island in the middle of a turbulent ocean 


12. An artist’s relation to solitude: 

– An artist must make time for the long periods of solitude 
– Solitude is extremely important 
– Away from home 
– Away from the studio 
– Away from family
– Away from friends 
– An artist should stay for long periods of time at waterfalls 
– An artist should stay for long periods of time at exploding volcanoes 
– An artist should stay for long periods of time looking at the fast running rivers 
– An artist should stay for long periods of time looking at the horizon where the ocean and sky meet 
– An artist should stay for long periods of time looking at the stars in the night sky 


13. An artist’s conduct in relation to work: 

– An artist should avoid going to the studio every day
– An artist should not treat his work schedule as a bank employee does 
– An artist should explore life and work only when an idea comes to him in a dream or during the day as a vision that arises as a surprise 
– An artist should not repeat himself 
– An artist should not overproduce 
– An artist should avoid his own art pollution 
– An artist should avoid his own art pollution 
– An artist should avoid his own art pollution 


14. An artist’s possessions: 

– Buddhist monks advise that it is best to have nine possessions in their life: 
1 robe for the summer 
1 robe for the winter 
1 pair of shoes 
1 begging bowl for food 
1 mosquito net 
1 prayer book 
1 umbrella 
1 mat to sleep on 
1 pair of glasses if needed 
– An artist should decide for himself the minimum personal possessions they should have 
– An artist should have more and more of less and less 
– An artist should have more and more of less and less 
– An artist should have more and more of less and less


15. A list of an artist’s friends: 

– An artist should have friends that lift their spirits 
– An artist should have friends that lift their spirits 
– An artist should have friends that lift their spirits 


16. A list of an artist’s enemies: 

– Enemies are very important 
– The Dalai Lama has said that it is easy to have compassion with friends but much more difficult to have compassion with enemies 
– An artist has to learn to forgive 
– An artist has to learn to forgive 
– An artist has to learn to forgive 


17. Different death scenarios: 

– An artist has to be aware of his own mortality 
– For an artist, it is not only important how he lives his life but also how he dies 
– An artist should look at the symbols of his work for the signs of different death scenarios 
– An artist should die consciously without fear 
– An artist should die consciously without fear 
– An artist should die consciously without fear 


18. Different funeral scenarios: 

– An artist should give instructions before the funeral so that everything is done the way he wants it 
– The funeral is the artist’s last art piece before leaving 
– The funeral is the artist’s last art piece before leaving 
– The funeral is the artist’s last art piece before leaving

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A Play

From the pain that I deserve 

May the runners pass by

Of my state of scrambled feet

In the way to nothing hill




Cause the red strikes by

And the invisible cleans out

May the earthquake kill us all

Leaving a empty head made for mine




Would I lay in those skies at night

Hurting the stars just for reason

May the doubt cover my body

And the illness close my eyes




From the pain that I deserve

Stays my heritage for the ones who would like

Itself staring by the corridor 

May the hands shake the winners' music

domingo, 5 de agosto de 2012

Untitled #4




Do quê sofre o corpo se é a mente que imerge entre a navalha e o sangue? 

Eu Preciso Fumar

Eu preciso de um cigarro
Preciso fumar, preciso sentir a fumaça
O peso, o quente nos pulmões, a sujeira no corpo

Eu preciso de coisas na cabeça
Preciso de pensamentos, preciso gritar
Sem razão, mas por instinto

Eu preciso fumar, eu preciso beber
Preciso fazer, preciso desfazer, concluir 
Não porque devo, apenas por fazer

Eu preciso de um cigarro, eu preciso de filtro
Preciso de água, com gelo, sem gelo
Com coragem, espontaneamente, por ser corajoso

Eu preciso da fumaça, preciso do desejo, 
Da negação do desejo de fumar, do isqueiro, do fósforo
Preciso escrever, sujar o papel, porque eu sei que preciso...

Sem razão de precisar.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Autorretrato

O aprendizado não mais pelo conhecimento, mas pela tentativa. 

Posiciono-me corretamente na cadeira branca diante da tela branca. Fito o claro de supostos olhos, inexistentes. A decisão não é uma certeza e sim uma tentativa. Em chance dou passos calmos por onde posso andar, abraço os calados que experimentam pelo silêncio e dou passos. 

No gélido quarto branco verifico cada parte do meu corpo. Cada centímetro, cada marca, cada ligação. Em lenta água fervente esfrego minha pele e com a áspera esponja a observo mostrar-se viva. Presente. Abraço-me em mais um ritual, também lento, sem importância. 

Os rostos alheios já não apresentam nenhuma expressão. Os comuns já não encaram, sem esforços, ao lado demonstram seu tempo, seus desejos, suas dúvidas, ao mínimo interesse. O meu, diante ao espelho, já não me assusta. Já não apresenta ameaça. Eu o conheço e não gosto de sua presença. Mas o molho e, tremendo, o limpo encarando minha pela cansada. Maltratada, bastante cansada, há muito tempo cansada. 

Arrumo a bagunça, a física, material. Deixo minha marca, outras marcas, em meus olhos vermelhos, em meu espaço. E livre. Sem certeza, com roupas limpas e espaço. E pela tentativa, pelo sentir, para que passe, para que faça parte do meu autorretrato... 

Escrito há vinte anos, cinco meses e vinte dias.

domingo, 3 de junho de 2012



"It seems a heavy choice to make
But now I am under all

And it's breaking over me
A thousand miles onto the sea bed
I found the place to rest my head
(...)

And the crushes of heaven, for a sinner like me
But the arms of the ocean delivered me"

sábado, 26 de maio de 2012

05 segundos

Houve um tempo em que aquele garoto não precisava
Então ele tinha.
Passando, sentado, pelos lugares sem querer nenhuma palavra
Então ele ouvia. De estranhos, dos distantes, dos inexistentes.
Eu poderia, pois eu preciso de um pouco de ajuda
Mas eles se foram.
O garoto ficou. Sozinho, sem estranhos, sem rosto, com marcas.
Com o tempo ele não tinha, ele não precisava, mas ele desejava
Não estar aqui, ter coragem, mesmo ciente que era impossível.
Ele queria dizer adeus, mas eu não pude deixá-lo ir
Alguém deveria ter feito. Deveriam ter terminando com seus falas, antes de iniciadas.
Sem caminho, eu não poderia pronunciar palavras, nem sons, sem forças para escrever
Em papel molhado, com caneta firme, tinta suficiente, apenas não pude.
E ele também não, pois não o viam, não existiam, não se importavam
Estranhos que falavam, destinos que fugiam, caminhos que não existiam.
Tudo que gostaria de contar ele sabe que não poderá
Mas alguém deveria atender, mas sem ajudar, só fazer.
A coragem que ele não teve, a força que eu digo a ele: tu tens!
A pergunta que ninguém responde quando ele aceita as portas escuras, os assentos sujos, as palavras de mudos.
O perigo em que sempre se põe esperando que o pior aconteça, levem-no. 
Premissas, pensamentos, tremores, os pés, o chão
E as histórias que os outros contavam. Antes de sumir, antes de eu aparecer, antes dele encontrar.
Não vai ser infortúnio, não vai ser trágico. Talvez cômico, pois ele me encontrou. 
Que um dia ele morda a língua, mas eu engolirei o sangue porque ele quer ir com os outros
No carro, no escuro, na estrada. Ele não achava que vai ser o fim, mas eu digo talvez.
O desejo permanece, mas o medo diz em nossos ouvidos que não vai acontecer
Você vai viver para sempre e que a frase se complete por si só.
Sem abraços, sem adeus, mas sim lágrimas, respirações, o que for
Pois ele não tem mais rosto para os estranhos, nem caminho para os outros.

Que ele morda a língua por desejar isso.
Mas eu sempre digo: estarei aqui para te encontrar. Antes, durante, que finalmente depois tudo continue. Talvez. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

UNTITLED #3

Sometimes i feel like everything i do isn't enough to please myself. And when some things don't work i freak out and start to looking for chances to perfection. It's almost like finding little things on the desert because that word just exist as a word. I know i'm not perfect at all and i don't plan to be, but remind the old me that i'm getting better and i don't need more from the past is impossible. I do not accept when 'i' say i will give my life up and go back to thoses days. It's hard. I will never give up, i won't. And if i break my promisse someone will know that i've tried my very best to stand up and be this person that i'm today. I will end with all or say goodbye holding everything.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

The Search I Waited For

If I count all the stars before they blow
If I catch all flights of the owls, could you give me a chance? 
If I stop the Time and make him mine

If I burn all the castles of Norway, put your name in every bone of the Dead famous 
Would you give me the chance? 

But if I stop running around, hiding the young hearts on the ground
If I dry your blood and paint our beautiful nights on a red painting
If I stop finding words in my unknown mind...Will you be forever my valentine?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

LEIA O LIXO, RECICLE AS IDEIAS.