sexta-feira, 18 de abril de 2008

Os cegos não são surdos.



É horrível ver uma família se destruída por batalhas, batalhas ocasionas por um só motivo, o amor. O amor que insiste em proteger cegamente. O amor que mata, e que da há vida. O que não vê conseqüências, que vivemos loucamente. O amor em quem confiamos nossos sentimentos, o amor em estar com quem se quer. E não por ser a pessoa certa, mas a pessoa querida.
Mas o pior de tudo é ver a força que as palavras têm. Forte são elas que matam. Um conjunto delas, ou apenas um só, matam como punhal de prata no coração de um lobo-homem.
A interpretação delas.
Os sentidos que rondam em nossa cabeça, como uma jovem que recebe o seu primeiro beijo e ouve de seu parceiro: - Eu te amo.

Visivelmente, apenas três palavras. Sucintas, mas com um incrível poder de transformar essa pequena jovem em uma princesa de conto de fadas. Em que ela pode voar e o seu ‘príncipe’ cavalga em um cavalo branco. Mas se adicionarmos mais duas palavras: - Eu não te amo mais. Esse mundo desmorona, cai totalmente. De princesa, ela passa a virar uma jovem suja, corrompida por um marginal das sujas ruas nas quais ela o conheceu. O cavalo branco, hahaha, transforma-se em uma linda loira, mais velha e bem sucedida.

O fato dessa comparação, de ‘ver’ (no caso do amor) e ouvir (no caso das palavras), é que em ambos os casos a ambigüidade não é enxergada. Causando assim, dor ou amor.
Se pararmos para INTERPRETAR (vendo ou ouvindo) o real significado de tais, tomaremos consciência de que os cegos não são surdos.


2 comentários:

Petit disse...

WHOA

é amor.
eu já amei várias vezes, mas na maioria delas foi esdrúxulo. hm_

semmaisdelongas disse...

Se foi voce que escreveu .... stol chocado. "O_o

LEIA O LIXO, RECICLE AS IDEIAS.